Sunday, September 18, 2011
Casa de prefeito de Águas Belas, em Pernambuco, é alvo de atentado
A Polícia Civil de Pernambuco investiga atentado à casa do prefeito Genivaldo Menezes (PT), de Águas Belas, a 303 quilômetros do Recife, no agreste, na madrugada de ontem. Um homem jogou uma garrafa pet com combustível na porta da casa de Menezes e colocou fogo.
O princípio de incêndio foi contido por vigilantes e ninguém se feriu. Na última semana, o carro do assessor do gabinete do prefeito, Alan Roberto, foi incendiado, além de ter havido uma tentativa de incêndio da casa do seu assessor político Adalto Ferreira.
Menezes anda escoltado por quatro homens do 9º Batalhão da Polícia Militar de Garanhuns, no agreste, desde 2003, quando era vereador do PT e sua residência foi alvo de tiros. Ele aponta o ex-prefeito e adversário político Numeriano Martins (PSDB), a quem sucedeu, em 2009, como autor dos atentados.
Martins, que responde a processo decorrente da Operação Alcaides, da Polícia Federal, deflagrada em 2006 para investigar fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha em oito municípios pobres de Pernambuco, nega a acusação do adversário. "Ele está querendo aparecer", rebate.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que o secretário estadual Wilson Damázio determinou celeridade nas apurações e o aumento no policiamento da cidade, além de verificar a necessidade de reforço na segurança do prefeito.
José Macário de Brito, conhecido como Duda, 41 anos, o homem que jogou o coquetel molotov na casa do prefeito, foi preso ainda ontem, depois de identificado com a ajuda de câmeras de vídeo instaladas na residência de Menezes, e só deverá falar em juízo. O prefeito Genivaldo Menezes afirma que ele é ex-caseiro do ex-prefeito Numeriano Martins.
Martins nega vinculação com o agressor e afirma estar satisfeito pelo prefeito andar escoltado. "Fico feliz de saber que ele está protegido", observou, ao frisar que a escolta é positiva também para a família Martins, que fica livre de alguma outra "acusação leviana".
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