Oito de dias de terror. Foi isso o que viveu um comerciante da cidade de Águas Belas, zona Agreste de Pernambuco, a cerca de 310 quilômetros do Recife. Dono de uma rede de supermercados no local, o homem de 62 anos foi sequestrado no último dia 7 de julho e mantido por oito dias em dois cativeiros difentes, localizados em distritos da zona Rural da cidade. Durante o sequestro, a vítima foi torturada e agredida e só conseguiu liberdade após o pagamento de um resgate. No dia seguinte, o Grupo de Operações Especiais (GOE), que acompanhava todo o processo, prendeu três pessoas envolvidas no crime, sendo um menor, e identificou os membros restantes da quadrilha.
"Das cinco pessoas que participaram da ação, prendemos três e identificamos outras duas. Estas últimas já saíram do estado, mas estão sendo procuradas por nossa equipe. Dentro de pouco tempo teremos o desfecho deste caso e espero recuperar o resto do dinheiro do resgate", explicou o delegado do GOE, Cláudio Castro. Segundo ele, o grupo foi chamado desdeo primeiro dia do seqüestro, mas só pode agir depois da libertação da vítima, para não colocar sua vida em perigo.
Ele explicou ainda que o GOE já encontrou os dois cativeiros onde a quadrilha escondeu o comerciante, assim como os dois carros, um Meriva e um Gol, usados durante o seqüestro. "Também recuperamos parte do dinheiro pago no resgate e capturamos uma espingarda calibre 12, que estava em posse dos seqüestradores". O delegado ressaltou que o pagamento efetuado pela família da vítima foi de apenas 3% do que era cobrado inicialmente pela quadrilha. "Conseguimos diminuir o valor durante as negociações", completou.
Os homens presos foram Waldenes, de 31 anos, e Allane, de 22, cujos sobrenomes não foram fornecidos pela polícia, e ainda um adolescente de 17 anos. "Waldenes estava, inclusive, foragido da Penitenciária do Agreste, que fica em Canhotinho, desde 2004. Ele e o adolescente foram encontrados em Belas Águas, já o Allane foi detido em São Bento do Una", revelou Cláudio Castro. Porém, o delegado não quis dar maiores detalhes da investigação. O grupo preso vai responder pelos crimes de extorsão mediante seqüestro, formação de quadrilha, porte ilegal de armas e furto.
Plano - O comerciante foi seqüestrado quando estava em seu sítio, na zona Rural de Águas Belas, na noite do dia 7. Ele havia chegado do trabalho e estava sozinho, porque seu neto havia saído há pouco tempo. Como não tinha segurança, a casa foi invadida pela quadrilha que levou o homem para o cativeiro.
Monday, July 19, 2010
Friday, July 09, 2010
Thursday, July 08, 2010
Afresco da Capela do Morumbi
Nascida em Águas Belas, Pernambuco, Lucia Suanê radicou-se em 1946 na cidade de São Paulo, onde começou a pintar na técnica da têmpera. Em 1951 foi convidada por Warchavchik, por indicação do Prof. Bardi, para executar um afresco no batistério da Capela do Morumbi. Lucia Suanê realizou um afresco representando a cena do batismo de Cristo com anjos apresentando fisionomia de índios. Ao longo do tempo os afrescos do batistério entraram em deterioração e a pintora foi contratada novamente para realizar o trabalho de recuperação da pintura.
Xamanísmo
Os índios da etnia Fulni-ô vivem em Pernambuco numa área de aproximadamente 11.500 hectares, recuperada, após participação forçada na guerra do Paraguai, que resultou na devolução do território pela Princesa Izabel.
Encapsulado, no centro das terras indígenas, está localizado o município de Águas Belas. A aldeia Fulni-ô possui uma população de aproximadamente 6000 índios.
Exemplo de resistência, os Fulni-ô são resultado da junção de cinco etnias: Brogada, Carnijo, Flowkasa, Tapuia e Fola.
O nome Fulni-ô significa "povo da beira do rio" e está relacionado com o fato da população se concentrar às margens do Rio Ipanema. Os índios têm convívio diário com os não-índios, e são em sua maioria bilíngües; se vestem como os brancos, mas não perderam sua identidade.
São os únicos indígenas do Nordeste brasileiro que mantêm viva a sua língua nativa a Yaathe (ou Yathê).
Tuesday, July 06, 2010
Subscribe to:
Posts (Atom)