Sunday, December 28, 2008
Wednesday, December 24, 2008
Literatura de cordel
Por Rodrigo Valo e Saulo Ribeiro
José Rodrigues de Oliveira ou apenas “Jota Rodrigues” é poeta popular de literatura de cordel, xilogravador, grande conhecedor das plantas medicinais e, acima de tudo, um homem simples. Nascido em águas belas, sertão de Pernambuco, Jota obteve desde cedo o interesse pela arte, se maravilhava e ficava até altas horas ouvindo seu pai, José Salustiano, lavrador e violeiro repentista, tocar depois de um dia de trabalho.
Em 1946, José escreve o seu primeiro folheto: “Cordel tiatro e curtura da roça” e no início de 64 o poeta chega a Morro Agudo, Nova Iguaçu. Depois de editar várias obras, o cordelista se apresenta à Feira de São Cristóvão onde é discriminado por ser analfabeto. Surpreso com a ignorância dos seus pares, desconhecedores da verdadeira identidade do cordel, Jota passa a procurar outros meios de divulgar suas obras e começa a apresentar sua proposta em museus, escolas, creches e universidades.
Os temas abordados pelo poeta refletem fantasia, desejos, sonhos, esperanças, fatos históricos e o sofrimento do povo. Até agora são mais de 400 obras, entre eles folhetos com oito páginas, romances com 32 e um livro intitulado “Primeira Antologia de Cordéis do Jota Rodrigues”, no qual são reproduzidos, na íntegra, 12 folhtetos do autor.
O cordelista, mesmo sofrendo diversos momentos difíceis para divulgar seu trabalho diz:
- Para viver na arte tem que viver para arte – afirma o poeta.
Por Rodrigo Valo e Saulo Ribeiro
José Rodrigues de Oliveira ou apenas “Jota Rodrigues” é poeta popular de literatura de cordel, xilogravador, grande conhecedor das plantas medicinais e, acima de tudo, um homem simples. Nascido em águas belas, sertão de Pernambuco, Jota obteve desde cedo o interesse pela arte, se maravilhava e ficava até altas horas ouvindo seu pai, José Salustiano, lavrador e violeiro repentista, tocar depois de um dia de trabalho.
Em 1946, José escreve o seu primeiro folheto: “Cordel tiatro e curtura da roça” e no início de 64 o poeta chega a Morro Agudo, Nova Iguaçu. Depois de editar várias obras, o cordelista se apresenta à Feira de São Cristóvão onde é discriminado por ser analfabeto. Surpreso com a ignorância dos seus pares, desconhecedores da verdadeira identidade do cordel, Jota passa a procurar outros meios de divulgar suas obras e começa a apresentar sua proposta em museus, escolas, creches e universidades.
Os temas abordados pelo poeta refletem fantasia, desejos, sonhos, esperanças, fatos históricos e o sofrimento do povo. Até agora são mais de 400 obras, entre eles folhetos com oito páginas, romances com 32 e um livro intitulado “Primeira Antologia de Cordéis do Jota Rodrigues”, no qual são reproduzidos, na íntegra, 12 folhtetos do autor.
O cordelista, mesmo sofrendo diversos momentos difíceis para divulgar seu trabalho diz:
- Para viver na arte tem que viver para arte – afirma o poeta.
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